Cyber Café é o nosso espaço para conversas mais longas e fundamentadas com convidados especialistas (ou não). Os temas estão frequentemente relacionados a tecnologia, como quase tudo nas nossas vidas.
“Eu [Não] Sou de Computação” - Exibição do documentário e bate-papo com a equipe de produção
O documentário “Eu [Não] Sou de Computação” é um dos produtos do projeto de pesquisa e extensão Negras e Negros na Computação, da Universidade Federal da Bahia (UFBA). Um dos objetivos é usá-lo como mecanismo inicial para o estabelecimento de um espaço de formação político-racial voltado à computação e suas tecnologias, por meio do diálogo com grupos e comunidades, principalmente jovens negros, indígenas e quilombolas. Durante o bate-papo com os produtores do documentário, será possível aprofundar o debate e a reflexão acerca dos relatos sobre os desafios de quem tem que lidar com o racismo estrutural cotidianamente, pensar conjuntamente estratégias articuladas para a superação desses desafios e dar visibilidade a iniciativas, oportunidades e experiências individuais e coletivas para ingresso e permanência de negras e negros nas áreas científicas e tecnológicas.
Pessoas convidadas:
Ecivaldo Matos - Professor do Instituto de Computação da UFBA; Doutor em Educação pela USP e Livre Docente pela Unicamp. Coordena o SPIDeLab (Semio-Participatory Interaction Design Research Lab) e o Grupo de Pesquisa e Extensão Onda Digital da UFBA, onde coordena os projetos Negras e Negros na Computação, projeto que deu vida ao documentário “Eu [Não] Sou de Computação”; e Raciocínio Computacional em Prática, com foco na formação de professores e desenvolvimento de material educacional para escolares.
Juliana Oliveira - Bacharelanda em Sistemas de Informação (UFBA), membra do Grupo de Pesquisa em Informática, Educação e Sociedade - ONDA DIGITAL, Diretora Geral do Projeto Meninas Digitais - Regional Bahia e Membra do Grupo Negras e Negros na Computação. Tem realizado estudos sobre participação de mulheres (cis e trans) na tecnologia, Software Livre, Inclusão Digital, Extensão Universitária e Raça e Diversidade na Computação.
Mel Nascimento - Mulher preta escritora de escrevivências e afins, amante e fazedora de cinema que também se ocupa de música. Mestranda do Programa de Pós-Graduação em História pela Universidade Federal da Bahia/ UFBA, bacharela em Estudos de Gênero e Diversidade pela Universidade Federal da Bahia/UFBA, e integrante do Grupo de Pesquisa e Extensão em Informática, Educação e Sociedade - ONDA DIGITAL (UFBA), do núcleo Negras e Negros na Computação (NNC) 2017- 2022.
Robson Sousa - Quilombola, graduando em Ciência da Computação; membro do Grupo Negras e Negros na Computação (NNC-UFBA); membro do Coletivo de Estudantes Quilombolas (CODEQUI-UFBA); e consultor desenvolvedor na Thoughtworks.
Quanto vale um NFT? A nova monetização dos games e das artes
NFT ou Non-Fungible Token é um ativo digital semelhante às criptomoedas, porém não fungíveis. Ou seja, o valor final de dois tokens não é necessariamente a soma dos valores individuais como nas criptomoedas. NFTs estão causando um alvoroço no mercado ao introduzir a possibilidade de monetizar artefatos digitais reconhecidamente como únicos. Por exemplo, o primeiro tweet (uma imagem digital) foi vendido em 2021 por US$ 2,9 milhões. Nesta live, vamos apresentar o NFT de forma simples, discutindo seu impacto no mundo financeiro e digital, tendo como exemplo sua monetização nos games e nas artes.