Cyber Café é o nosso espaço para conversas mais longas e fundamentadas com convidados especialistas (ou não). Os temas estão frequentemente relacionados a tecnologia, como quase tudo nas nossas vidas.
De olho na LGPD: proteger dados nunca foi tão “trend”
A Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD) protege a privacidade e a segurança das informações pessoais no Brasil. Desde que entrou em vigor, trouxe mudanças para empresas, órgãos públicos e até para os cidadãos, com novas regras para cuidar e guardar dados pessoais.
Mesmo assim, muitos ainda não entendem bem o que a LGPD exige, especialmente sobre como seguir a lei, quais são os direitos de quem tem seus dados coletados e quais as consequências para quem não cumpre as regras. Isso acontece em áreas como educação, empresas, serviços públicos e até para profissionais autônomos, todos obrigados a respeitar a LGPD.
Apaixonada por conectar Computação e Direito, Juliana Saraiva impulsiona a pesquisa e inovação em TI para aprimorar a segurança digital. Com formação avançada em Ciência da Computação e Direito, especialização em LGPD, mestrado, doutorado e pós-doutorado em Ciência da Computação e Segurança da Informação, é professora na UFPB, advogada OAB/RN e consultora em Segurança da Informação. Juliana também ministra palestras nacionais e internacionais sobre Direito Digital, apresentando artigos científicos como no Congresso da Sociedade Brasileira de Computação, no International Symposium on Empirical Software Engineering and Measurement, no Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), no Go!RN, e I Forum Internacional de IA.
Presença LGBTQIAPN+ na universidade: a experiência de um egresso de BSI
O Projeto de Extensão Cafezíneos apresenta uma edição presencial do Cyber Café para promover um debate sobre LGBTs em universidades brasileiras, conectando com a realidade da UTFPR sob a perspectiva de um ex-aluno formado pela instituição. Serão abordadas experiências LGBTQIAPN+ no ambiente acadêmico, cujo foco é salientar que universidade é sim um espaço pertencente a esses corpos não heteronormativizados e a importância da representatividade para retenção dessas pessoas na universidade.
Egon Sulivan, curitibano desde 1987. Formado em Sistemas de Informação pela UTFPR. Trabalha com ciência de dados e, nas horas vagas, é mestre de RPG, rabiscador de tirinhas e fã de cafés. Em todas as horas do dia, gay e main tsareena.
Bate-papo sobre carreira: como escolher pra qual lado seguir?
Nesta live conversamos sobre carreiras de um modo geral — quais as opções, os bônus e ônus — e um pouco da trajetória do nosso convidado, o professor Paulo Augusto Nardi da UTFPR de Cornélio Procópio.
Notion para iniciantes: como começar a usar e organizar sua vida
O Notion é uma ferramenta de produtividade que pode ser usada para gerenciar tarefas, projetos, notas e diversas outras necessidades de estudantes, profissionais e equipes inteiras. Algumas das principais funcionalidades incluem a criação de bancos de dados, calendários, listas de tarefas, wikis e notas. O que IBM, McDonald's e Airbnb viram na ferramenta Notion?
“Eu [Não] Sou de Computação” - Exibição do documentário e bate-papo com a equipe de produção
O documentário “Eu [Não] Sou de Computação” é um dos produtos do projeto de pesquisa e extensão Negras e Negros na Computação, da Universidade Federal da Bahia (UFBA). Um dos objetivos é usá-lo como mecanismo inicial para o estabelecimento de um espaço de formação político-racial voltado à computação e suas tecnologias, por meio do diálogo com grupos e comunidades, principalmente jovens negros, indígenas e quilombolas. Durante o bate-papo com os produtores do documentário, será possível aprofundar o debate e a reflexão acerca dos relatos sobre os desafios de quem tem que lidar com o racismo estrutural cotidianamente, pensar conjuntamente estratégias articuladas para a superação desses desafios e dar visibilidade a iniciativas, oportunidades e experiências individuais e coletivas para ingresso e permanência de negras e negros nas áreas científicas e tecnológicas.
Pessoas convidadas:
Ecivaldo Matos - Professor do Instituto de Computação da UFBA; Doutor em Educação pela USP e Livre Docente pela Unicamp. Coordena o SPIDeLab (Semio-Participatory Interaction Design Research Lab) e o Grupo de Pesquisa e Extensão Onda Digital da UFBA, onde coordena os projetos Negras e Negros na Computação, projeto que deu vida ao documentário “Eu [Não] Sou de Computação”; e Raciocínio Computacional em Prática, com foco na formação de professores e desenvolvimento de material educacional para escolares.
Juliana Oliveira - Bacharelanda em Sistemas de Informação (UFBA), membra do Grupo de Pesquisa em Informática, Educação e Sociedade - ONDA DIGITAL, Diretora Geral do Projeto Meninas Digitais - Regional Bahia e Membra do Grupo Negras e Negros na Computação. Tem realizado estudos sobre participação de mulheres (cis e trans) na tecnologia, Software Livre, Inclusão Digital, Extensão Universitária e Raça e Diversidade na Computação.
Mel Nascimento - Mulher preta escritora de escrevivências e afins, amante e fazedora de cinema que também se ocupa de música. Mestranda do Programa de Pós-Graduação em História pela Universidade Federal da Bahia/ UFBA, bacharela em Estudos de Gênero e Diversidade pela Universidade Federal da Bahia/UFBA, e integrante do Grupo de Pesquisa e Extensão em Informática, Educação e Sociedade - ONDA DIGITAL (UFBA), do núcleo Negras e Negros na Computação (NNC) 2017- 2022.
Robson Sousa - Quilombola, graduando em Ciência da Computação; membro do Grupo Negras e Negros na Computação (NNC-UFBA); membro do Coletivo de Estudantes Quilombolas (CODEQUI-UFBA); e consultor desenvolvedor na Thoughtworks.
Quanto vale um NFT? A nova monetização dos games e das artes
NFT ou Non-Fungible Token é um ativo digital semelhante às criptomoedas, porém não fungíveis. Ou seja, o valor final de dois tokens não é necessariamente a soma dos valores individuais como nas criptomoedas. NFTs estão causando um alvoroço no mercado ao introduzir a possibilidade de monetizar artefatos digitais reconhecidamente como únicos. Por exemplo, o primeiro tweet (uma imagem digital) foi vendido em 2021 por US$ 2,9 milhões. Nesta live, vamos apresentar o NFT de forma simples, discutindo seu impacto no mundo financeiro e digital, tendo como exemplo sua monetização nos games e nas artes.